sexta-feira, 9 de maio de 2014

Parabéns antecipados ao Hélio Cruz

Caro Hélio, Só não é criticado quem não faz nada. Quem, como o Hélio, trabalha e apresenta resultados vê a crítica sem ódio, mas também sem subservência. Se ela tiver razão de ser, tira-se a devida lição. Se ela não tiver razão de ser, pedagogica e fraternalmente, damos o tempo ao tempo para que quem nos critica cresça e tire, ele também, as devidas lições. Eu tive um grande prazer em ler a bonita expressão de Barlavento moldada, poética e criativamente por Hélio Cruz, no alfabeto caboverdiano aprovado. Só por isso, e não é pouco, o Hélio já entrou na história da escrita, em Cabo Verde. Da minha parte, só me resta felicitá-lo e agradecer-lhe por essa bela oportunidade que me deu. Um dia, quando a tempestade passar e as nuvens que ainda insisstem em toldar o ambiente das ilhas desaparecerem, o Hélio terá o merecido reconhecimento do seu povo. Nessa altura, talvez eu esteja já numa outra dimensão. Por isso, eu que desgustei o sabor da sua poesia e da sua escrita, quero, aqui e agora, acompanhá-lo, não tanto num cálice de champanhe ou "porto de honra", mas sobretudo num "fogu de morabéza" ou, melhor ainda, num "monte kara: nos sertéza".

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