domingo, 28 de março de 2021
KU FURMIGA KU TUDU GOSTA
sábado, 27 de março de 2021
NESTE 27 DE MARÇO DE 2021 EU AGRADEÇO:
À
Força Superior, invisível, mas presente, que permitiu que eu passasse a fazer
parte do Universo.
Aos
meus pais que, com o Universo, colaboraram para que eu tivesse o dom da existência
e me iniciaram na escola da vida e do humanismo.
Ao
meu povo que me legou um território, uma história, uma língua e uma cultura.
À
minha família, tanto a de sangue, a nuclear e a de opção, que me ajudou a limar
as arestas da minha própria imperfeição, a subir a escada de luz e a compreender
os segredos de uma vida partilhada no amor, no diálogo e na construção de
pontes.
À
minha cara-metade, companheira e parceira da melhor sementeira e de uma azágua de partilha e de cumplicidades positivas
e solidárias.
Aos
meus filhos pela grande alegria que me proporcionaram com a vinda desejada e abençoada
dos netos e netas que me deram, e pelo enriquecimento do nosso núcleo familiar
com as dedicadas e atenciosas noras que trouxeram ao nosso convívio.
Às estruturas de formação académica e humanística
(escola paroquial; estabelecimento oficial de ensino primário, em Santa
Catarina; Seminário de S. José na Praia; Instituto de Estudos Teológicos de
Coimbra; Universidade d’Aix-en-Provence, em França, pelo conhecimento
transmitido e pelos valores humanos, éticos, culturais e científicos
transmitidos.
Às
Instituições onde laborei - Ciclo Preparatório de Assomada, Direção-Geral da
Cultura, Direção-Geral do Património Cultural, Instituto Nacional da Cultura,
Assembleia Nacional de Cabo Verde, Parlamento da CEDEAO, Ministério da Cultura,
Universidade Pública de Cabo Verde - e que me deram a oportunidade de ser útil ao
meu Povo, à minha Terra e ao meu País.
Às
Organizações que me aceitaram como membro (PAIGC/CV, Comité Internacional de
Estudos Crioulos, Associação de Escritores Caboverdianos, Academia Caboverdiana
de Letras, Fundação António Mascarenhas Monteiro, e Fundação Amílcar Cabral).
A
todos aqueles com quem cruzei na estrada da vida e que oxigenaram a minha
existência: mestres, alunos e alunas; amigos e amigas nacionais e estrangeiros;
colegas de trabalho; funcionários públicos; trabalhadores vários; profissionais
dos mais diversos quadrantes; empregadas domésticas…
Neste
27 de Março, dia do meu aniversário, dia, também, das mulheres caboverdianas, a
todos e todas o meu melhor agradecimento.
Para
as nossas crioulas gostaria de encaminhar um cabaz de sabedoria, carinho,
paridade, inclusão e companheirismo.
A
todos e todas que fizeram e fazem parte do meu projeto de vida, e azágua de existência, o meu compromisso
de continuar a ser um parceiro, um amigo e um companheiro grato e reconhecido.
quarta-feira, 24 de março de 2021
NHU NAXU KI FLA: DJA TXIGA TÉNPU DI MUDA KAPITON DI BARKU
segunda-feira, 22 de março de 2021
PARIDADE NA PRIMATURA com a MULHER DO ANO
Cabo Verde, particularmente de 2001 a esta parte, tem dado passos significativos no campo da paridade do género. Por mérito próprio, as mulheres vêm conquistando, progressivamente, o lugar a que têm direito na vida económica, social e política.
Porém, a nível da
Primatura (Chefia do Governo) a paridade nem sequer chega a ser um oásis, ela é
pura e simplesmente nula.
Eis que, neste Abril de
2021, se oferece a Cabo Verde uma excelente oportunidade: A Dra. Janira Hopffer
Almada, ressurge brilhante, poderosa, competente, informada, engajada e
decidida a conquistar, por mérito e não por condescendência da lei de paridade,
o lugar que, até este momento, tem sido reservado apenas aos homens: o da
Chefia do Governo.
Ontem, no debate entre os putativos candidatos, ela saiu vencedora. Mostrou
conhecer o país, os constrangimentos que tem, mas também as virtualidades que possui
e que, sem bem aproveitadas, podem alavancar Cabo Verde a um patamar de
desenvolvimento invejável, um Cabo Verde realmente de todos e para todos.
Por esta e por outras
razões, ela conquistou o lugar de Mulher do Ano. Merece, pois, toda a nossa
confiança. Cabo Verde, particularmente as mulheres de todos os Partidos, de
todos os horizontes, não podem desperdiçar a oportunidade que têm neste
momento. É agora a vez da MULHER CABOVERDIANA. De outro modo, será necessário
esperar por um tempo que pode demorar em chegar.
O Nhu Naxu, que advinha o
futuro e lê o passado, se estivesse vivo diria: com a JHA o futuro é já
presente.
Um conhecido combatente da Liberdade da
Pátria afirmou, recentemente, que, na vida, na família, na política, na
sociedade, há um tempo para manifestar discordância; um tempo para congregar vontades;
um tempo para construir unidade, ainda que na diversidade.
Ora, este é o momento de
congregar vontades e de construir pontes à volta de JHA.
AS MULHERES DA NOSSA
TERRA, OS COMPATRIOTAS DE CABO VERDE SABERÃO FAZER A ESCOLHA MAIS INTELIGENTE,
MAIS OPORTUNA E MAIS VISIONÁRIA NO DIA 18 DA ABRIL.
22 d Abril de 2021
Manuel Viga
domingo, 21 de março de 2021
RENEGAR UM ATIVO NOSSO E DESRESPONSABILIZAR-NOS POR UM PASSADO QUE AJUDAMOS A CONSTRUIR NÃO É PRÓPRIO DOS GRANDES ESPÍRITOS
Tenho assistido, no pós-Independência, atitudes pouco recomendáveis de determinados atores políticos que, face à mudança de contextos e de cenários sociopolíticos, se convertem em críticos do regime que ajudaram a enformar, a implantar e a vigorar.
A mudança é própria da
condição humana. O que é pouco elegante, diria mesmo pouco ético, é renegar o
seu próprio passado, culpabilizando os outros de práticas em que nós fomos
atores destacados, cúmplices e beneficiários solidários.
Ora isto é feio, é baixo,
é traição, é antiético.
Um grande filósofo
espanhol dizia: “Yo soy yo y mi
circunstancia”. Com efeito, os
valores, as práticas e o quotidiano de cada um de nós têm a marca e o selo do sentir
e da filosofia do tempo em que vivemos, particularmente quando não somos visionários
e precoces.
Ora, ao confrontarmos os
valores e o sentir de um tempo outro que o do nosso passado, impõe-se a mudança,
com humildade, magnanimidade e abertura de espírito. Porém, nem sempre isto
acontece.
Todos nós conhecemos os “chicos
espertos” que só lhes interessa tirar vantagem do “sentir” de todos os tempos,
desresponsabilizando-se do “sentir” e práticas de tempos que já são histórias e
que, portanto, perderam a aura e a importância que tinham no antanho.
Sejamos, pois, inteiros!
Façamos as mudanças necessárias, em conformidade com o sentir e os valores do
nosso tempo. Deixemos de estigmatizar e de desresponsabilizar-nos perante a
nossa própria história. Se assim fizermos, estaremos a ser coerentes e
responsáveis. De outro modo, estaremos a fazer dos outros otários, quando, na
verdade, os otários somos nós mesmos.
Viva a Integridade, Viva
a Hombridade, Viva a Seriedade, Viva a Honestidade!
Março de 2021
sexta-feira, 19 de março de 2021
JOSÉ-MARIA NEVES:
Um Estadista, um Patriota, Um Homem que Transformou Cabo Verde e imprimiu-lhe marcas profundas que a história não pode ignorar, que os caboverdianos não podem esquecer.
Este é o homem que hoje, 19 de Março, dia do PAI, vai
declarar-se candidato às próximas eleições presidenciais em Cabo Verde. Uma
candidatura natural, merecida, ganhadora.
Cabo Verde não pode esquecer que foi no seu consulado
que o País ficou desencravado e projetado para o futuro, mediante estradas asfaltadas,
pontes, barragens e centros de saúde; casa para todos, Universidade pública e
liceus em todos os cantos; elevação da Cidade Velha a Património da Humanidade,
recuperação do património histórico e religioso em várias ilhas; aposta na
educação, na saúde e em programas direcionadas para a infância, para a
juventude, para economia azul e verde; implementação e valorização das TIC;
apostas em programas vários de desenvolvimento cultural, linguístico, económico e social.
Por tudo isto, a sua candidatura não é um prémio; é
uma BÊNÇÃO para Cabo Verde. E como já disse alguém, junto com a vitória sobre o
Covid 19, será o que de melhor poderá acontecer a Cabo Verde neste 2021.
O caboverdiano que é um povo grato e reconhecido
saberá demonstrar-lhe o seu reconhecimento e a sua gratidão.
Boa sorte e conte com o meu voto favorável.
Aos outros concorrentes, o meu respeito democrático e
votos de uma campanha limpa, respeitadora e digna da nossa democracia.
Março, 2021, Manuel Veiga
terça-feira, 16 de março de 2021
FINTA DISTINU
NA KABUVERDI UN PROFESOR KI KA SABE KRIOLU (FORMAL Y SPLISITAMENTI) DIFISILMENTE EL PODE SER UN BON PEDAGOGU
domingo, 7 de março de 2021
PROPOSTA DE REVISÃO DO ARTIGO 4º.h DE OS ESTATUTOS DA ACADEMIA CABOVERDIANA DE LETRA
As Academias de Letras e as de Ciência, normalmente, inscrevem nos seus
Estatutos ações como "a preservação, defesa e valorização
“das respetivas línguas maternas.
Com a ACL não pode ser diferente, sobretudo quando:
A Resolução 8/98 afirma que "... progressivamente o crioulo
caboverdiano será valorizado como língua de ensino".
O Decreto-Lei 67/98 diz no seu preâmbulo: "... sendo o
crioulo língua do quotidiano em Cabo Verde e elemento essencial da identidade
nacional, o desenvolvimento harmonioso do País passa necessariamente pelo desenvolvimento
e valorização da língua materna".
O artigo 7o .1 da Constituição da República estabelece como tarefa do Estado
"Preservar, valorizar e promover a língua materna e a cultura
caboverdianas".
O Artigo 9º.2 da Constituição da República reza assim: “O Estado
promove as condições para a oficialização da língua materna cabo-verdiana, em
paridade com a língua portuguesa”
O artigo 9º .3 estabelece: “Todos os cidadãos nacionais têm o dever
de conhecer as línguas oficiais e o direito de usá-las”.
O artigo 79º.3 f) determina como um dos Direitos à Cultura: “Promover
a defesa, a valorização e o desenvolvimento da língua materna cabo-verdiana e
incentivar o seu uso na comunicação”.
O Decreto Legislativo 2/2010, die 7 de Maio, sobre as Bases do
Sistema Educativo determina: “O Sistema educativo deve valorizar a
língua materna, como manifestação privilegiada da cultura”
Ora, tendo em conta a posição, por vezes, díspare sobre esta matéria,
no seio da própria Academia Caboverdiana de Letras, que deve ter por missão a
defesa e valorização das línguas suportes da criação literária, em Cabo Verde,
e porque na próxima reunião da sua Assembleia-Geral há um ponto sobre a revisão
dos Estatutos, ouso fazer a seguinte proposta no artigo 4º.h , sobre os FINS da
Academia:
“Defender, estimular e valorizar o bilinguismo caboverdiano e a
construção progressiva e efetiva da paridade formal e informal entre as
duas Línguas da República, nos termos dos artigos 7o .1; 9º.2 e 3; 79.3 f) da
Constituição da República e, ainda, das Bases do Sistema Educativo, de Maio de
2010, da Resolução 8/98; do Decreto-Lei 67/98 ”.
Manuel Veiga
Mraço de 2021