segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

GRAÇAS AO DOM DA VIDA
No Final de 2018 e Dealbar de 2019
BALANÇO
NA FAMÍLIA: apoiado, respeitado, acarinhado, compreendido, espírito de equipa e de companheirismo reinantes.
NA SOCIEDADE: respeitado e solicitado.
NA ESFERA PESSOAL:
• Estudo sobre a Formação do Crioulo Caboverdiano, no prelo;
• Romance Odju d’Agu (em 3ª edição), também no prelo;
• Concluída uma narrativa romanesca – uma via-sacra por alguns aspetos da história recente de Cabo Verde e a projeção, desejada e sonhada, do que poderá ser, em alguns aspetos, o Cabo Verde de amanhã, tanto no campo humano, como no espiritual;
• Coordenação e conclusão de um projeto binacional sobre o Legado de Amílcar Cabral na Memória do Tempo;
• Participação em coletâneas de cariz cultural, no Brasil e em Portugal;
• Treinamento ministrado sobre a escrita do caboverdiano, numa empresa de tradução;
• Início à tradução do romance Diário das Ilhas para a língua caboverdiana.
• Participação na Morabéza-Festa do Livro, em S. Vicente, com a seguinte comunicação: Literatura em Cabo Verde - Os Grandes Temas.
NA ESFERA ESPIRITUAL:
Uma jornada com cada vez mais degraus trilhados; com cada vez mais luz e mais perto da verdade; com cada vez mais liberdade, mais amor e mais paz interior.
NA SAÚDE:
Nada de preocupante; exercício físico continuado; caminhada matinal permanente, para assistir ao nascer do sol, símbolo do renascimento quotidiano da vida; alimentação cuidada; todos os excessos controlados; todas as prescrições médicas respeitadas.
PERSPETIVA PARA 2019:
Sede insaciável de mais humanismo; jornada inacabável de busca de mais perfeição; fome de mais luz, de mais verdade, de mais segurança e de mais justiça social; compreensão cada vez mais humanizada e mais aproximada de atributos da transcendência, sempre à luz da condição humana, em que “a água do copo pode inspirar-se, mas nunca competir com a do jaro”; desejo de, com os pés fincados no solo pátrio, estar cada vez mais perto da família, ser cada vez mais útil e solidário aos outros, à Pátria e à Humanidade.
Assim sendo, há que dar graças ao dom da vida por todos os ativos de 2018, por todos os sonhos de 2019, sempre escudado na força da vontade e na energia da família e do universo.
Para o 2019, se não houver a possibilidade de aumentar os ativos materiais, que pelo menos possa aumentar os culturais e os espirituais que, com certeza, consubstanciam a maior riqueza humana.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

NHA VÓTU 2019


                               



Anu
fadjadu, azágua korénti:
Ku agu na rubera y boi na trapitxi,
Ku fodjada na ladera y frutu nobu na pónta-l mésa,
Ku sabura na spritu y batukaderas na tereru,
Ku saúdi na korpu, sol y speransa na orizonti,
Ku trabadju garantidu, sen violénsia nen splorason,
Ku amizadi y solidariedadi, sen géra nen maskadjon,
Ku diálogu y koperason, ku amor y fraternidadi:
Na tudu lar, na tudu família, na tudu kanpu ku sidadi
Di Santanton kanba DJABrava,
na Téra lonji y na mundu interu.



domingo, 21 de outubro de 2018

A NACIONALIZAÇÃO DA NOOSSA LITERATURA



Manuel Veiga partilhou uma publicação.

14 de Outubro às 09:51

Mais do que a internacionalização (que encorajo), desejo a nacionalização da nossa literatura. Mais do que um desejo, é uma exigência cultural. Que o Plano Nacional da Leitura crie as condições para essa nacionalização efetiva (nas escolas, na cidade, no campo, nas instituições, no poder, no Orçamento-Geral do Estado...).
Eu escrevo tanto em crioulo como em português. Dou-me por satisfeito se a minha escrita tocar a alma dos caboverdianos, de todas as ilhas, de todas as idades, merecendo dos meus compatriotas críticas exigentes ou aplausos sinceros. E se ela chegar ao espaço da língua portuguesa e aos palcos da globalização, através da tradução, de feiras, debates e magistério, isso me reconforta, na justa medida, mas não me deslumbra.
Como amante das letras, a nação me interpela. Com esse mesmo estatuto, a globalização pode ser um convite, nunca uma interpelação, muito menos uma obsessão.
Que a Morabéza-Festa do Livro seja um espaço não apenas de globalização, mas também, e sobretudo, de inclusão, de fruição e de assunção local (abrangente) da nossa literatura.
Para ser global, é fundamental que eu seja local. É que o global, sem o local, não existe. E o meu humanismo local é o melhor caminho para chegar ao humanismo global.
Ora, para mim, ser celebrado na Conchinchina, por exemplo, sem ser conhecido numa das nossas ilhas não é motivo para deslumbramento, mas sim para reflexão e de algum desconforto.
Morabeza - Festa do Livro de Cabo Verde
Manuel Veiga é doutor em Linguística Geral Aplicada. É presidente da mesa de Assembleia Geral da Academia Cabo-verdiana de Letras e ex-diretor da revista Desafi...
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Comentários

Carlos Almeida Parabéns e tudo de bom.

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Marie Päule De Pina beau.programme et c est intéressant de voir l évolution que connaît Cabo Verde.

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Ana Aguiar de Pina Parabéns e Sucessos!

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