AMÍLCAR CABRAL E A INTERCULTURALIDADE[1]
O assunto que me foi proposto integra-se num tema mais
vasto que é «Actualidade do Pensamento Humanístico em Amílcar Cabral».
Dentro
deste tema, coube-me o ponto sobre «Amílcar Cabral e a Interculturalidade». Na sua
abordagem, pretendo debruçar-me sobre quatro aspectos. Num primeiro momento,
procurarei fazer uma leitura do conceito «interculturalidade». Seguidamente
tentarei descobrir a ponte que possa existir entre a interculturalidade e a
globalização. Num terceiro momento, centrarei o meu trabalho na procura e na
análise da interculturalidade em Amílcar Cabral. Finalmente, apontarei alguns
caminhos para a promoção da interculturalidade em Cabo Verde.
Leitura do Conceito de Interculturalidade
A interculturalidade é a relação de parceria que existe entre várias culturas ou, ainda, entre a identidade de uma cultura e a alteridade do humanismo. Usando uma fórmula matemática, diria que na identidade eu+eu=eu, ou seja, o universo de uma existência antropológica. Na interculturalidade, eu+tu+ele=nós, ou seja, o mundo aberto e partilhado de culturas e de civilizações.
Isto
significa que na identidade os elementos-chave são o ego e o seu
universo, enquanto na interculturalidade os elementos-chave são a relação, a
parceria, a inter-relação e a integração de vários elementos identitários, os
quais conduzem não apenas a uma vivência
restrita de uma cultura, mas a uma convivência alargada, com a força e a
sinergia de uma civilização.
Com
efeito, hoje , o mundo dos humanos deixou de ser apenas a aldeia e a tabanca,
com os seus saberes e segredos, para se transformar num universo aberto onde
tudo pode ser partilhado, através de múltiplas redes, particularmente a wide
world Web, de acordo com a potência da unidade central e o modem de cada
sujeito, de cada grupo humano.
Neste
novo mundo, a identidade cultural tende a transformar-se em identidade
civilizacional. O Estado-Nação, que foi e continua a ser importante, tende a
ter uma outra dimensão, a do Estado-Humanização. E a «aldeia» não desaparece
porque se assim acontecesse o universo deixaria de o ser. Porém, é preciso que
na «aldeia» o pensamento seja global, a acção seja local e as conquistas da
humanidade sejam de livre acesso para todos, sem exclusão, sem obstrução.
Se isto
já acontece em Cabo Verde, é porque já estamos a praticar a interculturalidade.
E se na teoria de Amílcar Cabral encontrarmos a luta pelos direitos do eu e do
nós, a defesa da «aldeia» e do universo,
o respeito e a aceitação crítica das «conquistas da humanidade», é porque o seu
pensamento humanístico continua actual, é porque os ideais da
interculturalidade, que hoje é uma bandeira, com as cores da globalização, não
passaram despercebidas ao fundador da nacionalidade caboverdioana, uma
nacionalidade com um sentir local e uma cidadania que caminha para o universal.
O
projecto de sociedade defendido por A. Cabral, onde o local e o universal se
complementam, leva-me, antes de interpelar a interculturalidade da sua visão, a estabelecer a
ponte entre a globalização e a humanização, ou seja, entre o global e o intercultural.
Interculturalidade e Globalização
Pela
descodificação feita da interculturalidade, na primeira parte deste trabalho,
se poderá concluir que há uma grande aproximação com o conceito de
globalização. E isto se considerarmos que a globalização é um mercado mundial
de trocas, de negócios, de intercâmbio, de competitividade, de inter-relações,
a diversos níveis, com a única condição de respeitar os direitos do homem e o
livre exercício da cidadania.
Ora, se
a interculturalidade se encaixa facilmente na teoria de Amílcar Cabral, o
conceito de globalização, mais pelo processo do seu surgimento do que pelo seu
conteúdo, poderá parecer um corpo estranho à teoria de Amílcar Cabral. Digo bem
o processo histórico e não o conteúdo intrínseco.
Com
efeito, quando se começou a falar de globalização, como modo de vida e,
sobretudo, como mercado mundial de trocas de produtos e de serviços, através, particularmente, da net,
Cabral já não era deste planeta.
Na
verdade, toda a roupagem da globalização, ou seja, a sua imagem mediática,
surgiu no pós-guerra fria, particularmente com a simbólica queda do muro de
Berlim, em 1989, e de vários outros muros ideológicos e/ou militares coevos. A
bipolarização do mundo em dois blocos tinha acabado com o desaparecimento do
bloco soviético. A política de alinhamento ou de não-alinhamento ideológico e
militar já não fazia sentido. O capitalismo, o liberalismo e a economia de
mercado, apanágios do bloco ocidental, triunfaram de forma unilateral, face ao
socialismo com a sua economia planificada e muito
estatizada.
Com o
fim da Guerra fria, com a queda dos muros e dos blocos (físicos, ideológicos e
virtuais), o mundo tornou-se mais aberto, a wide world Web tornou-se uma
realidade, a interculturalidade, no quadro da net passou a depender da
velocidade do modem de cada internauta, isto é da capacidade de diálogo e de intercâmbio, da força ou da
fraqueza competitiva, da riqueza ou da pobreza dos mercados internos, do dinamismo
ou do marasmo das diversas economias, a nível local, regional e mundial.
Se na
configuração mediática, nas novas tecnologias de informação e de comunicação
(TIC) e na abrangência do mercado mundial a globalização é um fenómeno
pós-guerra fria, o mesmo não se pode dizer em relação ao seu significado
intrínseco e à sua prática real e factual.
Na
prática, a globalização continua sendo um mercado de troca e de livre acesso
para as grandes economias, particularmente os EUA, o Japão, a Comunidade Europeia, entre outros.
Nos
pequenos mercados, ou naqueles de economia pouco competitiva, particularmente
no chamado Terceiro Mundo, há mais consumo do
que troca de serviços e de produtos. E se a
globalização é troca, é intercâmbio, é interacção, é complementaridade, então
há uma parte importante do mundo, particularmente o dos excluídos, onde a
globalização se não é uma miragem, é ainda um sonho muito distante, sonho este
que muitas vezes nem sequer chega a existir.
Tudo
isto para dizer que a globalização perfeita significa também interculturalidade
perfeita. Infelizmente, essa perfeição não existiu nem no tempo de Cabral, nem
no momento actual.
Na época
de Amílcar Cabral havia os muros de separação, havia os dois blocos para
alinhamento, havia o racismo, a hegemonia e a dominação colonial. Neste
cenário, a interculturalidade tinha barreiras, tinha obstáculo e Cabral lutou
para pôr fim a esses obstáculos e para possibilitar uma maior
interculturalidade.
Actualmente,
a globalização é um mercado aberto e de livre troca apenas para as grandes
economias e para os países ricos, os chamados G8, tanto do ponto de vista
humano como material. Também hoje, apesar da globalização, a interculturalidade
tem limites. E esses limites são a hegemonia, económica e cultural; são o
racismo e a exclusão social, particularmente dos emigrantes, dos refugiados,
das crianças de rua, dos drogados, dos doentes
da sida, dos repatriados, dos presos, dos «sem papel», dos desempregados, dos
analfabetos, dos pobres , sobretudo os que vivem na miséria.
Também
na actualidade, a interculturalidade precisa de mais oxigénio, de mais
vitamina, de mais amor, de mais solidariedade, de mais justiça, de mais
tolerância, de mais direito e de mais cidadania.
Em
termos de visão, a interculturalidade do
tempo de Cabral tem quase tudo o que a globalização tem de positivo,
faltando-lhe a queda dos muros e a estrada da Web. A globalização, por sua vez,
vive sem os muros da guerra fria, tem a
auto-estrada da Web, mas só para alguns poucos, já que continua a praticar a
hegemonia económica e convive com a pobreza, com a miséria, com a negação de
direitos fundamentais, com a ameaça da guerra nuclear, com a intolerância e a
exclusão social, com o terrorismo, o fundamentalismo e a insegurança.
Apesar
de tudo, o que há de comum na visão de Cabral e na perspectiva do mercado
global é a presença de uma interculturalidade em crescimento. Ora, é a
tentativa em revisitar a interculturalidade em Amílcar Cabral que constituirá o
ponto seguinte da minha exposição.
Inrterculturalidade em Amílcar Cabral
Em Arma
da Teoria (1978:223), diz Cabral que « ... em cada momento da vida de uma
sociedade (aberta ou fechada), a cultura é a resultante mais ou menos
consciencializada das actividades económicas e políticas, a expressão mais ou
menos dinâmica do tipo de relações que prevalecem no seio dessa sociedade, por
um lado, entre o homem (considerado individual ou colectivamente) e a natureza,
e, por outro, entre os indivíduos, os grupos de indivíduos, as camadas sociais
ou as classes».
Nesta
asserção de Cabral, está latente a força
da globalização que é a relação, o mercado de trocas entre o homem e a
natureza, mas também entre os homens e entre os grupos sociais.
Mais à
frente (Idem:225), o pai da nossa nacionalidade continua: «Um povo que
se liberta do domínio estrangeiro não será culturalmente livre a não ser que,
sem complexos e sem subestimar a importância dos contributos positivos da
cultura do opressor e de outras culturas, retome os caminhos ascendentes da sua
própria cultura ...».
Aqui
encontramos, para além da inter-relação atrás referida, dois outros elementos
muito caros à globalização que é a identidade e a alteridade, ou seja, o local
da «aldeia» e o global do planeta, numa
interdependência vital de sobrevivência.
Continuando
a compulsar a interculturalidade de Cabral, encontramos na obra em referência
(p.229) uma outra afirmação que diz: «se o valor universal da cultura africana
é, presentemente, um facto incontestável, não devemos no entanto esquecer que o
homem africano, cujas mãos ... ‘colocaram pedras nos alicerces do mundo’, a
desenvolveu em condições, senão sempre, pelo menos frequentemente, hostis...».
Aqui
também emergem dois elementos que encontramos sempre presentes na estrada da
globalização que é o valor universal de uma cultura e a interdependência entre
as culturas, traduzida na frase poética, segundo a qual, as mãos do homem
africano também «colocaram pedras nos alicerces do mundo». E mais abaixo
(p.232), remata Cabral dizendo que as massas trabalhadoras devem quebrar «as
grilhetas do universo da aldeia para se integrarem no país e no mundo». É ainda o mesmo que, em declarações à Marcela
Glisenti e Alioune Diop, disse em 1969: «Os nossos jovens devem ser cidadãos do
mundo, devem conhecer a história da África e dos outros continentes. Não queremos encerrar-nos num esquema individual,
numa cultura específica, num mito tradicional; queremos viver como os outros,
medir-nos com todo o mundo, com brancos, negros e amarelos» (Continuar
Cabral, 1984: 266).
Também
na definição da cultura, Cabral parece assumir claramente a visão da
interculturalidade, quando diz (p.244) que « a cultura é a síntese dinâmica, ao
nível da consciência do indivíduo ou da colectividade, da realidade histórica,
material e espiritual, de uma sociedade ou de um grupo humano, das relações
existentes entre o homem e a natureza, como entre os homens e as categorias
sociais».
Encarando
a cultura como síntese do local e do universal, Cabral não deixa margem para
dúvidas sobre a visão que ele tinha da interculturalidade. Eis como ele
resumia os objectivos de uma resistência
cultural (p.232):
·
«desenvolvimento de uma cultura popular e de
todos os valores culturais positivos autóctones;
·
desenvolvimento de uma cultura nacional
científica e tecnológica, compatível com as exigências do progresso;
·
desenvolvimento, com base numa assimilação
crítica das conquistas da humanidade nos domínios da arte, da ciência, da
literatura, etc., de uma cultura universal tendente a uma progressiva
integração no mundo actual e nas perspectivas da evolução;
·
elevação constante e generalizada dos
sentimentos de humanismo, solidariedade, respeito e dedicação desinteressada à
pessoa humana».
Fazendo referência à
actualidade da visão humanística de Amílcar Cabral, o jovem investigador
Gabriel Fernandes, em A Diluição da África (2002:153), e referindo-se à
diferença entre os intelectuais da negritude e Amílcar Cabral, diz: «enquanto
aqueles operam sob a lógica de regresso à origem, propugnando a valorização das
formas e hábitos tradicionais e de carácter natural da vida comunitária
africana, este opera sob o signo da modernização, procurando preservar o que há
de ‘positivo’ na cultura tradicional e, ao mesmo tempo, abrindo a possibilidade
de se adoptar formas e princípios culturais holísticos, mediante activa triagem
e controle».
O poeta e humanista Leopold Sédar Senghor diz
que Cabral «sonhava ... com uma civilização pan-humana, para a qual cada
continente, cada raça, deveria contribuir com os seus valores culturais insubstituíveis»
(Continuar Cabral, 1984:63).
Não há dúvidas de que tudo o
que há de positivo na globalização, em termos de ideias e não do modus faciendi,
tem eco na visão cultural de Amílcar Cabral.
É essa visão que o levou a
empreender a dolorosa luta contra a
opressão e a dominação colonial; é essa visão que o levou ainda a
defender o projecto de unidade, a nível local, mas também regional e
internacional. Uma unidade que contou com resistências várias, mas que hoje se
concretiza, sem grandes sobressaltos, através do regionalismo nacional e
internacional, podendo ainda ser de carácter cultural, económico ou político.
Os exemplos abundam: a CPLP, os PALOP, a SADEC, a CEDEAO, a Unidade Africana, a
Comunidade Europeia, o MERCOSUL,(entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai);
a NAFTA (entre os EUA, o Canadá e o México); a ASEAN (entre Burnei, Indonésia,
Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia); a EAEC (entre os países da ASEAN +
o Japão, a China, a Taiwan, Hong-Kong, Correia do Sul); a UAM (entre a Algéria,
Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia).
É o projecto de unidade e a
bandeira da solidariedade que levara Cabral a dizer em A Prática Revolucionária (1977:168):
«Somos, em África, a favor de uma política africana que procure defender em
primeiro lugar os interesses dos povos africanos, de cada país africano, mas a
favor também de uma política que não esqueça em momento algum os interesses do
mundo, de toda a humanidade. Somos a favor de uma política de paz em África e
de colaboração fraternal com todos os povos do mundo».
A unidade de interesses, sem prejudicar o humanismo, a
soberania e os direitos humanos, parece ser o intento de Cabral. E esse intento
constitui a visão programática tanto de
uma interculturalidade respeitadora como de uma globalização civilizada e
solidária.
Por isso, ao reflectir sobre a
visão antropológica que Cabral tinha do desenvolvimento, sinto no íntimo de mim
mesmo algum desapontamento, por constatar que Cabral permanece ainda muito mal
conhecido, muito mal estudado na nossa sociedade.
Se eu tivesse disponibilidade,
uma outra tese que gostaria de preparar seria
sobre «antropologia cultural da Luta de Libertação conduzida por Amílcar
Cabral». E disponibilidade para mim é vontade qualificada, é tempo, é dinheiro.
Neste momento tenho apenas a vontade. Faltam-me o tempo e o dinheiro. Por isso,
deixo o apelo e o desafio à jovem geração para que não deixem a semente de
Cabral no armazém do esquecimento e da indiferença.
Com isto vou entrar no último
ponto desta exposição e que fala sobre:
Os Caminhos para a Promoção da Interculturalidade em
Cabo Verde
O povo
caboverdiano nasceu do cruzamento de povos e de culturas. Ele é um exemplo
eloquente de interculturalidade, uma interculturalidade que é nacional, que é
regional, mas também que é internacional.
Neste
trabalho, quero referir-me sobretudo à interculturalidade nacional e regional.
Em Cabo Verde, a nossa cultura tem o selo do
passado e do presente, tem a marca da velha e da nova geração, tem a
particularidade de todas e de cada uma das ilhas do Arquipélago.
Infelizmente,
a nossa história é mal conhecida, os nossos símbolos e heróis nos são pouco
familiares, a nossa cultura é mal estudada, as nossas particularidades
regionais são pouco conhecidas e pouco sistematizadas.
A
interculturalidade nacional, local e regional exige um melhor tratamento à
antropologia das ilhas. Para tal, as
instituições com vocação cultural e educacional, a sociedade civil, os
professores, os pais e encarregados de educação, têm que colocar a sua pedra na
construção do edifício cultural de Cabo Verde.
Não se
compreende a insuficiência ou então a existência precária do ensino da nossa
história e da nossa cultura no sistema educativo. Não se compreende o fraco
investimento e a falta de incentivos à investigação. Não se compreende o
limitado espaço cultural na comunicação social. Não se percebe a indiferença da
sociedade frente à ignorância que a nova, mas também a velha geração, têm da
sua história.
Como
responsabilizar um adolescente que desconhece os nossos heróis, se ele nunca os
estudou? Como condenar a alienação cultural na ausência de um projecto
consistente de interiorização cultural?
Num
determinado momento dizia Cabral que «Reprimida, perseguida, traída ... a
cultura africana sobreviveu a todas as tempestades, refugiada nas aldeias, nas
florestas e no espírito de gerações vítima do colonialismo» (1978:228). Hoje
não se pode dizer a mesma coisa. Efectivamente, com a massificação do ensino
clássico, com a mediatização da comunicação social, com o acesso às tecnologias
de informação e comunicação, com o afluxo de turismo, em poucas palavras, com o
fenómeno da globalização, o dinamismo e a vivacidade da cultura autóctone
correm sérios riscos de sobrevivência se não houver uma acção programada e
sistematizada do seu estudo e da sua divulgação.
Aqui
deixo o apelo aos Ministérios da Educação e da Cultura, à Comunicação Social,
aos pais e encarregados de educação, às instituições da sociedade civil ligadas
à cultura para que cada um ponha a sua pedra no levantamento do edifício
antropológico de Cabo Verde. E isto em nome da interculturalidade, mas também
em nome da globalização, cuja bandeira mediática é «pensar global e agir
local». Um pensar e um agir sem exclusão, sem hegemonismo, sem a armadilha
tanto da «ditadura do proletariado», como da «ditadura do mercado global».
Alguns dirão que isto é uma ilusão. Talvez. Mas nada nos impede de sonhar.
Cabral sonhou, agiu e a Independência aconteceu. Hoje, estou certo, sonhando e
agindo, o mercado global combaterá a exclusão e a globalização ganhará a alma e
a dimensão de um humanismo fraterno e solidário, esse mesmo humanismo por que
lutou, por que morreu, o fundador da nossa nacionalidade.
Praia, Setembro de 2004
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BIBLIOGRAFIA
CABRAL Amílcar A
Prática Revolucionária – Unidade e Luta, Seara Nova, Portugal, 1977
CABRAL Amílcar Arma
da Teoria –Unidade e Luta, Seara Nova, Portugal, 1978
FERNANDES Gabriel A
Diluição da África, Editora UFSC, Brasil, 2002
FRIEDMAN Thomas Compreender
a Globalização - O Lexus e a Oliveira, Quetezal Editores, Lisboa, 2002. Título Original: The Lexus and the Olive Tree- Understanding
Globalisation, 1999.
HUNTINGTON Samuel O
Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial, Gradiva, Lisboa,
2ª
ed., 2001. Título Original: The Clash of Civilizations – Remarking of
World,1996.
PETER
Hans e
SHUMANN Harold A
Armadilha da Globalização – O Assalto à Democracia e ao Bem-Estar Social,
Terramar Editores, Lisboa, 1999. Título Original: Die Globalisierungsfalle,
1996.
Vários Autores Continuar
Cabral, Simpósio Internacional Amílcar Cabral – Cabo Verde, 17 a 20 de
Janeiro de 1983, Edição Grafedito/Prelo-Estampa, Cabo Verde/Lisboa, 1984.
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