CABRAL VISTO POR MÁRIO DE ANDRADE
(Primeiro Presidente do MPLA, Combatente da Liberdade da Pátria, ex-Ministro da Cultura na Guiné-Bissau):
(Primeiro Presidente do MPLA, Combatente da Liberdade da Pátria, ex-Ministro da Cultura na Guiné-Bissau):
"Como artesão da consciência revolucionária das massas, Cabral dedicou a sua energia criadora, capacidades intelectuais e experiência política à tarefa exaltante que a si mesmo tinha fixado: orientar o povo da Guiné-Bissau e Cabo Verde no combate pelo direito de possuir a sua própria história. Viria a ser, por isso, simultaneamente, o uni...
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CABRAL VISTO POR MANUEL ALEGRE
(Poeta e Resistente antifascista português, grande amigo de Cabral):
(Poeta e Resistente antifascista português, grande amigo de Cabral):
O 25 DE ABRIL FOI UMA FESTA INCOMPLETA;
FALTOU-LHE A PRESENÇA DE A. CABRAL
FALTOU-LHE A PRESENÇA DE A. CABRAL
"É com grande emoção que me encontro aqui convosco, dez anos depois de convosco ter chorado Amílcar Cabral. Lembro-me de ter dito então, em Conakry, que a sua morte era um crime contra a África e também contra Portugal. Assim o disse há dez anos, assim o repito hoje aqui. Não foi só o vosso povo que perdeu um líder, não foi só a África que ficou mais pobre; foi também Portugal que perdeu um amigo. Por isso, para muitos de nós, para mim, pelo menos, o 25 de Abril foi uma festa incompleta: faltou-lhe a presença de Amílcar Cabral para festejar connosco uma vitória para a qual, em meu entender, contribuiu de modo determinante.
Nacionalista revolucionário, homem da africanidade, ele tinha, mais do que alguns dirigentes políticos portugueses, uma visão histórica e cultural do meu país e soube compreender que o Povo Português tinha uma alma nacional que não podia confundir-se com a perversão colonialista" (Atas do Simpósio Internacional Continuar Cabral, 1983, FAC: 225).
CABRAL VISTO POR AHMED BEN BELLA
(Primeiro Presidente de Argélia e grande obreiro na luta de libertação em relação à Franca):
(Primeiro Presidente de Argélia e grande obreiro na luta de libertação em relação à Franca):
"Era um Grande Homem. À sua modéstia e à sua integridade de militante, se associava uma grande inteligência e uma vasta cultura, o que faz dele um verdadeiro teórico da Libertação de África.
As suas opiniões deveriam servir-nos hoje para cumprir as nossas tarefas de reconstrução da África. Uma África segura dela própria, emancipada, liberta das dívidas, próspera e unida. Uma África que pertença aos Africanos e que encontre o seu lugar num mundo diferente, sem guerra e sem sofrimento" (in Atas do Simpósio Internaconal Cabral no Cruzamento de Épocas, 2005, FAC, p.783).
As suas opiniões deveriam servir-nos hoje para cumprir as nossas tarefas de reconstrução da África. Uma África segura dela própria, emancipada, liberta das dívidas, próspera e unida. Uma África que pertença aos Africanos e que encontre o seu lugar num mundo diferente, sem guerra e sem sofrimento" (in Atas do Simpósio Internaconal Cabral no Cruzamento de Épocas, 2005, FAC, p.783).
CABRAL VISTO POR JOSÉ-MARIA NEVES
(ex-Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Presidente da Fundação que leva o seu nome):
(ex-Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Presidente da Fundação que leva o seu nome):
"Avesso como era ao culto de personalidade – Cabral considerou que N’ Krumah tinha sido deificado pelos seus companheiros e, precisamente por isso, liquidado moral e politicamente, mesmo antes do seu derrube do Governo – considero que a melhor forma de homenagear Cabral não é fazer o panegírico do seu pensamento elaborado num preciso contexto histórico, repetind...
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