À
Força Superior, invisível, mas presente, que permitiu que eu passasse a fazer
parte do Universo.
Aos
meus pais que, com o Universo, colaboraram para que eu tivesse o dom da existência
e me iniciaram na escola da vida e do humanismo.
Ao
meu povo que me legou um território, uma história, uma língua e uma cultura.
À
minha família, tanto a de sangue, a nuclear e a de opção, que me ajudou a limar
as arestas da minha própria imperfeição, a subir a escada de luz e a compreender
os segredos de uma vida partilhada no amor, no diálogo e na construção de
pontes.
À
minha cara-metade, companheira e parceira da melhor sementeira e de uma azágua de partilha e de cumplicidades positivas
e solidárias.
Aos
meus filhos pela grande alegria que me proporcionaram com a vinda desejada e abençoada
dos netos e netas que me deram, e pelo enriquecimento do nosso núcleo familiar
com as dedicadas e atenciosas noras que trouxeram ao nosso convívio.
Às estruturas de formação académica e humanística
(escola paroquial; estabelecimento oficial de ensino primário, em Santa
Catarina; Seminário de S. José na Praia; Instituto de Estudos Teológicos de
Coimbra; Universidade d’Aix-en-Provence, em França, pelo conhecimento
transmitido e pelos valores humanos, éticos, culturais e científicos
transmitidos.
Às
Instituições onde laborei - Ciclo Preparatório de Assomada, Direção-Geral da
Cultura, Direção-Geral do Património Cultural, Instituto Nacional da Cultura,
Assembleia Nacional de Cabo Verde, Parlamento da CEDEAO, Ministério da Cultura,
Universidade Pública de Cabo Verde - e que me deram a oportunidade de ser útil ao
meu Povo, à minha Terra e ao meu País.
Às
Organizações que me aceitaram como membro (PAIGC/CV, Comité Internacional de
Estudos Crioulos, Associação de Escritores Caboverdianos, Academia Caboverdiana
de Letras, Fundação António Mascarenhas Monteiro, e Fundação Amílcar Cabral).
A
todos aqueles com quem cruzei na estrada da vida e que oxigenaram a minha
existência: mestres, alunos e alunas; amigos e amigas nacionais e estrangeiros;
colegas de trabalho; funcionários públicos; trabalhadores vários; profissionais
dos mais diversos quadrantes; empregadas domésticas…
Neste
27 de Março, dia do meu aniversário, dia, também, das mulheres caboverdianas, a
todos e todas o meu melhor agradecimento.
Para
as nossas crioulas gostaria de encaminhar um cabaz de sabedoria, carinho,
paridade, inclusão e companheirismo.
A
todos e todas que fizeram e fazem parte do meu projeto de vida, e azágua de existência, o meu compromisso
de continuar a ser um parceiro, um amigo e um companheiro grato e reconhecido.
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