domingo, 30 de janeiro de 2022

 COMO É BOM SER DE CABO VERDE!

COMO É MARAVILHOSO SER CABOVERDIANO!
Nunca concordei com os que pintam o meu PAÍS apenas com as cores do Partido em que estão afilhados.
Cabo Verde existiu muito antes de 1956, de 1977 ou de 1990.
Eu me encontro afilhado no Partido fundado em 1956, mas respeito e congratulo-me pelo facto de, em 1990, ter nascido um novo Partido. Igualmente, hoje, respeito e saúdo o Partido nascido em 1977.
Todos esses Partidos são importantes, mas, separadamente, não têm a dimensão de Cabo Verde. E os Caboverdianos são importantes porque a sua dimensão e mundivivência ultrapassam as fronteiras de qualquer Partido.
Acontece que se hoje temos Governo, Parlamento e Administração Pública Caboverdianos, com as características atuais, é porque houve um Partido que lutou pela Independência, e houve outros que lutaram pelo reconhecimento do multipartidarismo e pela consolidação do Estado de Direito Democrático.
É por causa de tudo isso que me sinto orgulhoso de pertencer a este POVO lutador e vencedor. Nessa luta não ponho ninguém de fora.
Tudo isto para dizer que afirmar que só existiram as Forças Armadas Caboverdianas depois da década de 1990 nunca poderá ser uma atitude de coragem. Para mim, só pode ser um infantilismo grosseiro, um desrespeito pela HISTÓRIA, pela VERDADE e pelos CABOVERDIANOS. Os que, em nome da dignidade e da liberdade, sacrificaram a sua juventude atrás das grades da prisão ou consentiram a própria morte, para que, na nossa TERRA, a vida florescesse, em liberdade e dignidade, merecem, pelo menos, ser respeitados, caso não haja coragem para os distinguir.
Da minha parte, quero prestar a minha melhor homenagem a todos os que contribuíram para os HINOS, as BANDEIRAS e a CONSTITUIÇÃO que temos ou que tivemos após 1975. Ser reconhecido para com os que fundaram e consolidaram a PÁTRIA é uma atitude CIDADÃ, é um ato de JUSTIÇA. E quem já teve altas responsabilidades no sector da Justiça deveria saber ler esta cartilha tão simples e tão clara.
VIA CABO VERDE
VIVA A INDEPENDÊNCIA
VIVA A DEMOCRACIA
Nelson Centeio

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