F2
LCV
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N da
Djon un livru
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MLP
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Eu da(r) João
um livro
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CSP
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Dei um
livro ao João
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(LCV: Língua Caboverdiana; MLP: Material Linguístico Português; CSP: Correspondência Semântica em Português)
Aqui também todo o material
linguístico vem do Pt. A autonomização consiste no emprego obrigatório do
sujeito e na distribuição dos dois complementos. Em Pt, o complemento direto
vem logo a seguir ao predicado, enquanto em LCV há uma mudança na ordem dos
dois complementos. Primeiro vem o que tem o estatuto de indireto em Pt e só depois o direto. Seria inaceitável em LCV a frase «N da un
livru Djon». Entretanto, raramente
poder-se-ia ouvir a frase «N da un livru pa Djon». Aqui se não se pode falar nem
de simplificação, nem de complexificação, é forçoso admitir que há uma
reestruturação nova.
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ResponderEliminarComentário de José Carlos Duarte: E cabo verde tem dinheiro para implementacao? Ja calcularao os custos, quando vai custar a ensinar os professores ke não falao badiu a aprender?
ResponderEliminarComentário de Sydy Manuel: E esta regra, pode-ser classificada como generalizada ou existem algumas exceções? Falo, em relação ao LCV das ilhas do Barlavento
ResponderEliminarMinha resposta ao Sidy:Caro Sidy: a regra existe tanto na variedade de Sotavento como na de Barlavento (N da Djon un livru/ N dá Djon un livre).
ResponderEliminarComentário de Abel Djassi Amado: Talvez pudesse esclarecer quando escreve que "todo o material linguistico" provem da lingua portuguesa. E do meu entendimento que "n" nao provem do portugues.
ResponderEliminarMinha resposta ao Abel Djassi: Prezado Abel Djassi: O pronome pessoal sujeito "N"do CCV, segundo a linguista africanista Rosine Santos (2000:178), tem origem no mandinga. Ele poderá ter também origem no "mim"português. Isto significa, eventualmente, uma dupla origem
ResponderEliminarMinha resposta ao José Carlos Duarte: Quanto ao senhor José Carlos Duarte, apenas queria dizer-lhe que tudo o que tem valor custa. Ora, penso que a língua da nossa identidade primeira vale mais do que ouro. E se tem tanto valor assim, há que pagar o seu justo preço. O mesmo aconteceu com a Independência de Cabo Verde. Muitos diziam que não valia a pena. Hoje acredito que o senhor José Carlos Duarte há de convir comigo que custou muito, mas valeu a pena.
ResponderEliminarComentário de Marise Borges: "Sodadi di kes aulas sabi.
ResponderEliminarMinha resposta a Marize: Olá, Marize Borges: Mi tanbe, N tene sodadi di tudu nhas alunu. Majistériu na Uni-CV foi un m omentu altu na nha kareira profisional. Un téta rixu pa nhos tudu.
ResponderEliminarComentário de Artur Bento: Interessante, Manuel Veiga. Seria legal, então, escrever: errado, errado, certo a frase que diz respeito a LCV. Agora, não entendi, "N", o correto não seria "Un da Djon un livru"? Apenas, esclarecimento"
ResponderEliminarMinha resposta: Sinhor Artur Bento: Na kriolu, na variedadis di Sotavéntu nu ta atxa "N"; na variedadis di Barlavéntu nu ta atxa tantu "N" komu "Un". Ta parse-nu ma "N" é más universal. Nu pode kosidera ma es é variantis regional. Ku padronizason di kriolu nu ta ben opta pa "N" ô pa "Un".
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