sábado, 23 de abril de 2016

José Lopes: Professor e Poeta do Humanismo


Hoje, 23 de Abril, é dia do Professor Caboverdiano. Quisera celebrar este dia com o lançamento de um novo livro, A PALAVRA E O VERBO, que é uma espécie de testemunho do meu estar no mundo, como homem de cultura.
O livro, apesar de já estar no prelo, contou com atrasos alheios à minha vontade e que impediram a sua saída, neste momente. Não obsbtante, tendo presente a carreira de docente que exerci, com empatia e espírito de missão, durante vários anos; considerando o respeito  a estima que nutro por todos os professores caboverdianos e do planeta, decidi escrever este post homenageando-os a todos.
Este ano, de uma maneira particular, gostaria de celebrar a memória do garnde professor e poeta, José Lopes. Eis o qe sobre ele disse na nota final do prefácio que, a pedido da Academia Caboverdiana de Letras, fiz à reedição do seu livro Jardim das Hespérides:

“A poética de José Lopes não só honra como engrandece a literatura caboverdiana e universal: pela beleza, pela elevação, pela elegância, pela leveza, pela temática, pela cidadania, pela universalidade, pelo humanismo, atributos estes que só uma poética de grande envergadura pode ter.

Eu devo penitenciar-me por só agora, da minha suposta “torre de marfim”, ter podido escutar o “bater à porta” do poeta da “Hespéria oriundo, sentir a sua poesia e achar o seu pensamento”. Por isso, para mim, ele tem um lugar de destaque, à sombra do grande PEDESTAL, do grande MONUMENTO que é a LITERATURA CABOVERDIANA e UNIVERSAL.
Como eu, muitos se deixaram levar pela cantiga dos que diziam que os pré-claridosos, com exceção de Pedro Cardoso e Eugénio Tavares (cultores, respetivamente, do crioulo e da morna), eram alienados e desenraizados.
Que blasfémia! Que altivez ignorante! Que injustiça cultural! (…)

Pelo encontro que tive com Jardim das Hespérides, ficou-me a certeza, sem nenhuma réstia de dúvida, que a poética de José Lopes engrandece a nossa literatura, engrandece a língua portuguesa e as literaturas nela moldadas. Por isso, peço às instituições do ensino e às associações culturais de Cabo Verde que façam tudo para que a geração anterior à claridade e o sentir do seu tempo sejam conhecidos, interpretados e avaliados com justiça, com conhecimento e com humanismo”.

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