segunda-feira, 26 de abril de 2021

"AMI KORD'DE, N SUNHÁ ..."

 




GRANDE PAULINO VIEIRA!

Obrigado pelo Magistério do teu humanismo Inclusivo

 

Amo o meu povo, em primeiro lugar. Amo o HUMANISMO, de todos os horizontes, logo a seguir, porque sou devedor desse mesmo HUMANISMO.

É por isso que vejo CABO VERDE e o seu POVO como um todo. A todos e a cada um, desejo o melhor. Longe de mim discriminar as ilhas. Longe de mim dividir o meu povo. Longe de mm odiar o partido A ou B. Longe de mi fazer a discriminação do género.

Na nossa história, a ética do AMOR e a cultura de “juntamon” são um património, são  um legado, devem continuar a ser, sempre, um ativo vivencial.

Infelizmente, a politiquice de determinados partidos tem estado a dividir o nosso povo, a discriminar simpatizantes de um determinado partido e a promover simpatizantes de determinado outro partido.

Ora, essa pedagogia nefasta está a fazer escola em Cabo Verde.

Conclamo e convido todos os atores políticos, todos os meus compatriotas que que, ganhando ou perdendo as eleições, à sombra nossa mangueira (Cabo Verde), façamos o eco e vivamos os ensinamentos do poeta-compositor Paulino Vieira quando, através da sua lira visionária, fez retumbar, ao som das cordas do seu violão esta encantadora e inclusiva melodia:

            Ami kordóde, N sunhá

            Kabuverde éra un paraíze

            Xeiu de jardin floride.

Oh Deus da-me ligria

Panhá nha sonhe Bo abensoá-l

Volta-me el realidade

(…)

Éra rikéza na txon

Éra riaxu ta korrê

Éra ligria na pove

Éra beléza oiá nos fidju

Ta brinká na txon na mei de móte

Debóxe de árvore parida.

Oh Deus da-me ligria

Panhá nha sonhe Bo abensoá-l

Bo volta-me el realidade”.


Mnauel Veiga, Abril 2021

 

 

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