Na padronização, deve-se ter em conta as variantes todas.
Porém, a consensualização, a fixação e o registo das particularidades existentes dependerão da importância e funcionalidade que cada variante conseguir ter. Essa consensualização passa pela respetiva socialização, investigação, utilização no ensino, na literatura, na atividade cultural, artistica e lúdica em geral, na comunicação social, nas transações económicas, e isto em todas as situações formais e informais de comunicação.
Naturalmente, as ilhas que mais investirem na respetiva variante, do ponto de vista social, cultural, académico, pedagógico e comunicativo, serão as que mais peso vão ter na padronização.
Isto significa que a padronização não é uma prenda ou uma oferta. Ela é uma conquista, uma questão de mérito e de reconhecimento.
Devo ainda acrescentar que, nesnte momento, não é prioritária a escolha da variante ou variantes que possam servir de base para a padronização.
Na minha perspetiva, o que é mais prioritário, hoje, é a criação de condições para que todas as variantes, numa perspetiva inclusiva, possam reunir as condições para a SPERIOR UNIDADE de um CRIOULO PADRÃO.
VIVA O NOSSO POVO, VIVA CABO VERDE.
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